domingo, 22 de maio de 2011

Deveria

Eu deveria rever alguns conceitos antigos;
Deveria pensar mais, falar menos e desistir de duvidar do que desconheço;
Eu deveria mudar minhas coisas de lugar para desacostumar com o que é fácil;
Deveria acordar mais cedo e dormir mais tarde, dormir mais cedo e acordar mais tarde;
Deveria voltar a escrever cartas, passar menos tempo em frente ao computador,
tomar chimarrão nos finais de semana e sorrir sozinha por aí;
Deveria passar mais tempo com crianças;
Me permitir acertar sem a pretensão de que isso aconteça todos os dias e me permitir errar até o momento em que acertar seja apenas uma conseqüência do ato de não desistir;
Deveria ter mais paciência quando sou contrariada, mesmo segura da minha posição e aprender a explicar com clareza, o porquê da minha convicção;
Deveria me interessar mais em falar inglês;
Deveria arrumar minha sapateira para encontrar meus sapatos com mais facilidade;
Não perder tanto tempo tentando corrigir o incorrigível e talvez me permitir desvendar o misterioso;
Deveria jogar na loteria, voltar a andar de roller e quem sabe me arriscar a comer feijão;
Deveria trocar tudo de lugar, mudar, voar, apaixonar;
Deveria me arrepender ou não por alguma coisa;
Deveria arrumar um tempo para aprender sobre astrologia, cozinhar com mais frequência e jogar as pernas pro ar;
Deveria exercitar a minha memória e parar de confundir as pessoas;
Deveria buscar a estrela mais brilhante nas noites em que aparecem;
Cantar na janela do meu quarto, sem medo do que pudessem pensar;
Deveria correr mais riscos, fechar os olhos e por alguns minutos, talvez me deixar levar;
Deveria buscar coisas que desconheço, pensar coisas que desconheço e encontrar a parte de mim que eu ainda preciso conhecer;

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O velho e bom "com o tempo..."

Recebi esse texto de uma amiga muito querida e resolvi compartilhar com vocês essas palavras.

Lamento apenas não saber quem escreveu.
Boa leitura.

"Com o tempo aprendi que caminhar até a padaria já não é mais emocionante como quando criança, mas que eu ainda aceito jujubas de troco.
Aprendi que os presentes de Natal não são dados pelo Papai Noel, e que o Coelho da Páscoa sequer bota ovo, que dirá de chocolate.
Aprendi que gosto de amizades com rosto de pirulito de coração sabor framboesa.
Aprendi que existem pessoas boas e pessoas que ainda não se descobriram boas, mas que caráter é item de fábrica. Ou você já veio equipado com ele, ou nunca terá onde comprar.
Aprendi que as festas podem durar além da meia noite, e que eu não viro abóbora depois disso.
Aprendi que algumas pessoas irão me magoar muitas vezes, mas que é assim com todo mundo, e é preciso saber lidar com isso.
Aprendi que amar a minha família e os meus amigos é suficiente pra fazer valer uma vida inteira de não-amor.
Aprendi que nascemos e morremos sozinhos, mas que ter companhia durante esse intervalo é essencial e tem gosto de morango com açúcar.
Aprendi que os Smurfs não existem, nem o Jaspion, e nem o Topogigio.
Aprendi que o Fofão e a Vovó Mafalda eram homens, e que não moravam dentro do aparelho de TV.
Aprendi que o Homem do Saco não me esperava na saída da escola.
Aprendi que as distâncias geográficas não significam menos amor.
Aprendi que meus avós não viraram estrelas.
Aprendi que contar carneirinhos não dá sono, e que deitar olhando pro céu só me faz enxergar um cara narigudo em forma de nuvem.
Aprendi que não se pede amor, e não se morre de saudade, mas que a falta do primeiro e o excesso do segundo doem de modo insuportável.
Aprendi que quando os bebês riem sozinhos, na verdade estão sorrindo para seus anjos da guarda.
Aprendi que existem anjos da guarda.
A tranquilidade da ilusão vai embora, deixando uma realidade crua e agridoce.
Por isso o tempo também me ensinou que 50% da vida é destino, os outros 50% é o que eu vou fazer com o que o destino me der de presente..."

sábado, 7 de maio de 2011

A alegria da arena

Hoje o meu texto é dedicado a elas: Doces, bravas, inquietas, preocupadas, fortes, frágeis, inseguras, seguras demais, vaidosas, despreparadas, preparadíssimas, ansiosas, amigas, organizadas, desorganizadas, queridas e claro, abençoadas.

Falo desta bênção divina que Deus coloca no caminho de algumas mulheres: Ser mãe.
Esta vivência ainda está distante da minha realidade, mas viva em planos futuros. No entanto, meus olhos não me permitem ocultar o que grita diante de mim todos os dias: O amor de mãe!

Mãe é imortal, mesmo com todos os seus defeitos, excessos de cuidado e preocupações. Mãe é para todas as horas, dias, semanas e meses. Mãe é mãe desde o amanhecer até o momento em que o céu resolve mudar de cor.
Mãe é pai e tem muito pai que é mãe.
Mãe não precisa gerar, não precisa planejar e nem acertar o tempo todo.
Pelo que observo, é um amor sem igual, um amor que vive e convive repleto de prazeres, inseguranças e insônias.
Conheço inúmeras mães que planejaram a vinda de seus filhos, algumas que os descobriram como surpresa e pouquíssimas que desistiram deste ato.

Mãe é alegria pura e por isso me arrisco a fazer uma comparação entre elas e alguns personagens do circo:

É malabarista: Além de conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo, possui uma destreza com seu corpo e um equilíbrio incrível nas horas mais complicadas.

É “Adestradora”: Adestradora de si mesma, de suas emoções, receios, medos e inseguranças. Pensa em cada ato, permanece firme e segura e se culpa quando seus planos não saíram como planejado. Além disto, não conheço nenhuma mãe que não seja capaz de enfrentar leões por seu filho.

É trapezista: Extremamente habilidosa, segura, exigente, disciplinada e posso apostar que muitas delas já se sentiram na corda-bamba.

É mágica: Só pode ter magia naquele sorriso, naquele abraço e em todo resto que ela faz. Com sua mágica cura dores fortíssimas, seca lágrimas doloridas e perdoa coisas imperdoáveis.

É palhaça: A mais aguardada, esperada e amada do circo. Mãe é o sol do planeta, a árvore da Amazônia, a água do oceano, e claro, a alegria da arena.
Feliz de quem teve ou ainda tem uma pessoa, seja ela de que sexo for, para chamar de mãe!

FELIZ DIA DAS MÃES!

sábado, 30 de abril de 2011

Música

Gostaria de ter tido algumas inspirações que não tive. Queria ter tido mais tempo para olhar pro meu teclado, tirá-lo da caixa e perder o medo de explorá-lo. Ouvir seu som, deixar meus dedos correrem por suas teclas brancas e em toques delicados, me permitir ouvir o que desconheço sem vergonha de saber que o que escuto não representa nenhum tipo de acorde. Gostaria de ter persistido em coisas que desisti. Talvez hoje não daria meu violão e faria nele sons engraçados que pelo menos provocariam riso no rosto de algumas pessoas. Quem me dera ter escrito as músicas que hoje me fazem refletir, flutuar, sonhar... Interessante como algumas parecem ter sido feitas exatamente para que eu as cante. Incrível, mas quando escuto parece que as letras revelam justamente o que eu gostaria de dizer. Meu romantismo impregnado não me permite fugir das melodias românticas, que sutilmente invadem minha alma e me permitem refletir sobre tudo que ainda falta fazer e também tudo que fiz de forma exagerada. O estilo não é o mais importante nesses casos, até porque toda canção pode ser interpretada de outra forma e acabar se tornando linda, basta o cantor ter talento e criatividade. Prova disso é a versão feita pela cantora Maria Gadú da música "Baba Baby",e olha que este é somente um dos muitos exemplos que existem por aí. Música é música e quando toca o nosso coração o que vale é se deixar levar.


sexta-feira, 25 de março de 2011

Transição

Uau, há tempos não parava, apreciava o silêncio, respirava fundo e ficava assim sem fazer nada. Há tempos não ouvia o barulho da chuva sem pensar em nenhum problema, sem me preocupar com o que estava inacabado e sem lembrar que muitas coisas me esperam depois que este texto terminar.
Hoje me permiti por alguns minutos fazer uma das coisas que mais gosto: escrever.
Tenho passado por um processo de transição: tenho lido mais, tenho sorrido mais, tenho cantado mais, tenho comido mais e tenho encontrado com frequência as pessoas que me fazem bem.
Neste processo, estou me permitindo inclusive exercitar minha curiosidade. Isso mesmo, quando criança devo ter sido reprimida por perguntas aparentemente tolas que seguramente enchiam o saco da minha família. O excesso de respostas negativas, ou os olhares de pouca importância, devem ter inibido, em parte, o meu senso curioso, o que tratando-se de uma futura jornalista, não é nada bom. No entanto, não fiquei traumatizada por isso e esse não será o motivo de uma visita ao terapeuta caso um dia eu acredite ser necessário. Só creio ser interessante exercitar o olhar crítico, aquele questionador, porque nem sempre o nosso olhar desvenda as coisas da forma que elas realmente são, isso tem muito de semiótica.
Bom, voltando a minha fase de amadurecimento, venho percebendo que estou mais confiante, melhor preparada para algumas coisas e tranquila em relação as minhas responsabilidades. Tenho administrado meu tempo de forma harmoniosa, me redobro em alguns momentos e procuro esquecer do mundo em outros.
Eu tenho procurado aceitar o que não posso mudar. É preciso se conformar com algumas coisas desagradáveis, coisas que você não queria, mas aconteceram e você faz parte delas mesmo sem planejar.
Eu tenho comprado livros pelo simples prazer de saber que são meus. Gosto de rabiscá-los, de me apoderar do pensamento de outra pessoa por alguns minutos e a partir dele, criar os meus próprios "caminhos pensantes".
Tenho estranhado e rido bastante com a comunicação feita por bilhetes aqui em casa. Sim, eu saio às 06:45 e retorno às 22:30 todos os dias. O velho e bom papel é bem usado por aqui, sempre com bom humor, é claro.
Tenho lembrado de um amor que virou anjo e hoje eu já consigo não sofrer por isso, apesar de sentir muito a sua falta.
Tenho sido mais razão e menos coração, tenho aprendido a perceber que o que é muito importante prá mim, pode não valer nada pro outro, e sei que não é culpa dele, apenas pensamos diferente.
Três coisas eu tiro como lição nessa transição:
* Eu sou a única pessoa capaz de controlar os meus sonhos. Se eu não fizer tudo que está ao meu alcance para vencer, outros mil farão isso no meu lugar.
* Somente o amor tolera algumas coisas; quando termina o amor, a tolerância se vai com ele.
* As pessoas somem e reaparecem, o problema pode sim ser com elas, o que me faz acreditar que não é meu.
Essa transição tem me feito bem, tem me mostrado o quanto sou capaz de mudar.
Qual será a próxima mudança?
Talvez o próximo texto seja sobre isso.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Excesso de egoísmo e orgulho: falta de amor

Existem coisas que realmente não possuem explicação.
Coisas que a vida coloca em nossa frente sem esperarmos e apenas nos impõe a necessidade de enfrentarmos. Coisas que, a primeira vista, consideramos impossíveis e inviáveis, mas com o decorrer do tempo, percebemos que ela realmente sabe o que faz;
Sabe a hora certa, o momento certo. Sabe quem colocar em nosso caminho e quem afastá-lo dele também.
As lágrimas, um dia derramadas por não compreendermos o motivo de tantas imposições, amanhã podem tornar-se lágrimas de alegria, orgulho e ternura.
Creio que todos já devam ter questionado o motivo de algum sofrimento ou de algo indesejado. Comigo também sempre foi assim e seguramente, ainda será.
Nosso orgulho tapa os nossos olhos e esconde nossos sentimentos mais ternos por instantes. Faz com que pensemos não merecer tamanho problema, presente ou perda. 
Todos somos capazes de aguentar qualquer coisa que cruze nosso caminho.
Somos fortes, guerreiros e capazes de olhar tudo por vários ângulos.
Basta querer, basta deixar o comodismo de lado.
Já passei por algumas coisas no decorrer desses meus 23 anos que me fizeram amadurecer e ver a vida com olhos diminuídos de ilusão, mas jamais deixei ou deixarei que esses mesmos olhos sejam encapados pela indiferença, falta de solidariedade e compaixão.
Meus olhos são grandes e profundos, com eles vejo uma carência gigantesca de amor, uma carência gigantesca de doação e o que é mais triste: meus olhos não vêem carência alguma de egoísmo e orgulho!
Não possuo um currículo admirável, não tenho livros publicados e não pretendo ser a dona da razão, mas quero dividir com vocês algo que pensei sábado passado, enquanto caminhava por um dos corredores silenciosos, onde diariamente costumo passar:
Sou a favor do amor, independente da forma com que ele se manifeste!
Tenho alguns motivos para pensar assim.
Sugiro que cada um que discorde dessa frase, encontre argumentos sólidos para tal, se não, meus olhos enxergarão mais uma vez, o sinônimo do excesso de egoísmo e orgulho, que costumam, perigosamente, cruzar o meu olhar!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Existe

Existe uma força maior do que tudo que se pode imaginar
Está presente nos quilômetros percorridos por terra
Na imensidão azul do mar
É uma força delicada que não nos deixa desanimar
Que ofusca os momentos de dor
Que nos cala quando o desejo é gritar
Que nos dá voz quando desejamos calar
Vejo esta força em forma de flor
Delicada, perfumada e encantadora
Vejo-a nas canções que tocam meu coração
No dedilhar de um violão, nas batidas de qualquer coração
É uma força que não nos deixa cair
Que nos faz sonhar
Mesmo quando a vontade é de desistir
É ela quem mantém em nossas lembranças
Uma palavra que já não se escuta mais
Um toque que só permanece na imaginação
Um olhar particular, peculiar...
Vejo-a no sorriso de uma criança
No dançar de uma bailarina
Na realização de um atleta
Vejo-a nas palavras de um formando
Na recuperação de um paciente
Na doação de um voluntário
Existe uma força divina que deixa aquele sentimento bom
Que faz perdoar
Que almeja recomeçar e desejar sempre mais

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Dindo

Me conforta saber que meu tio e dindo sempre soube do meu amor e que pudemos, durante muitos anos, compartilhar essa admiração, esse carinho e respeito que sempre existiu entre nós.

Dindo

No céu brilhante como as gotas do mar
Agora em uma nuvem confortável
Descansa um homem de bondade extrema
Pureza, leveza e sorriso fácil
Descansa numa nuvem de algodão
Descansa, olhando para baixo, olhando para o chão
Bem lá do alto
Ele pode sorrir,
Pode aplaudir tudo de bom que se faz por aqui
Ele ouve o "dindón" do meu coração
Que tenta compreender pelo menos uma explicação
Este coração teimoso insiste em não entender porque tão cedo o meu "dindinho" se foi
Eu ainda ouço a sua voz serena
Sussurrando brincadeiras que marcaram a minha infância
Ora nos saltos das ondas do mar,
Ora nos churrascos do lar
Eu ainda escuto sua voz me chamando de potoca
A potoca do dindo
Apelido carinhoso, penso que batizado graças a minha adoração, desde muito pequena, pelos cavalos que num passo ritmado, faziam “potocó” comigo em cima da sela.
Não sei o que de fato faz um amor crescer assim
Mas tenho convicção que era igual, na mesma dimensão
Tanto prá ele, quanto prá mim
Agora esse anjo divino dorme em paz
Realizando sonhos que aqui não pôde concretizar
Dorme em paz “dindón” amado
Dindinho do meu coração
A potoca ficou triste e menos completa aqui desse lado
Mas ta na hora de deixar o egoísmo ir embora
E te deixar voar
Voa anjo encantado
Voa meu dindo iluminado







segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quase, quase, quase de férias!

Minha ansiedade pelas férias pode ser comparada a de uma criança que conta os dias para ver o sinal tocar e a galera correr, anunciando que o ano letivo terminou. Não que os pequenos não gostem da escola, mas pensar nelas é a parte mais divertida do ano.
No meu caso, só consigo pensar quando realmente estão se aproximando, porém minha energia infantil não me deixa mentir: Eu adoro ficar de pernas pro ar!
Mas descanso demais também não me agrada, preciso apenas de alguns bons dias para recuperar a energia e pronto: Estou nova para recomeçar minha maratona de trabalho, que particularmente, me faz muito bem.
Bom, como comentei anteriormente, já tenho destino certo para os primeiros dias de fevereiro, Porto de Galinhas.
A praia localiza-se no município de Ipojuca, Pernambuco.
Essa cidade teve sua colonização marcada pela expulsão dos índios Caetés e outras tribos do sul de Pernambuco. Possui dois portos, Suape e Porto de Galinhas, que ganhou este nome porque era assim, “galinhas”, que os colonos referiam-se aos escravos chegados da África, em um certo período.
Avalio este nome, que me remete a marcas de um preconceito marcado pela época, que por sua vez, trás consigo uma parte da história do Brasil que não pode ser mudada, e sim estudada e avaliada.
Eleita em 2009 pela 9ª vez a melhor praia do Brasil pelos leitores da revista Vigem e Turismo, Porto de Galinhas é a mais conhecida do país e possui fama internacional.
A região possui belezas que parecem ter sido pintadas: Praia de Camboa, Praia de Muro Alto, Praia de Cupê, Praia da Vila de Porto de Galinhas, Praia de Maracaípe e Pontal Maracaípe.

Pontal Maracaípe

Se curiosidade e ansiedade matassem, nem preciso completar a frase... mas sim, já estaria lá, bem no alto, sentada nas nuvens.
Agora é organizar as coisas, levar muito protetor solar e não esquecer de carregar a câmera, afinal, registrar momentos, é comigo mesmo!

























Fonte: http://www.ipojuca.pe.gov.br/


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

7 dias e... férias!



Quem costuma ler meu blog, sabe que falo sobre sentimentos que rodeiam o nosso cotidiano, que perpassam a inveja e chegam ao mais doce e pleno amor.
Já falei de inúmeros temas, já escrevi poemas, poesias, fiz homenagem a amigos, escrevi sobre o meu aniversário do ano passado e, como podem ver, o primeiro post que fiz, foi sobre sonhos! A realização dos mesmos.
Este que escrevo hoje e alguns outros que virão, também serão com este tema, de uma forma mais abstrata, mas de forma alguma, deixa de envolver a magia de desejar, buscar e alcançar algo que se almeja ter ou conhecer.
Neste caso em específico, quero compartilhar com vocês as minhas férias.

Sim, eu estou em contagem regressiva para levantar as pernas pro ar!
A ideia inicial era passar alguns dias em Santa Catarina com algumas amigas. Na minha cabeça, eu já tinha um roteiro pré-pronto, e aguardava ansiosamente a execução do mesmo. No entanto, em um belo dia, sentada com a família no pátio da minha casa, meu pai largou a seguinte indagação: Por que tu não vais pro Nordeste?
Com um súbito suspiro, por alguns instantes parei, pensei, analisei e respondi com um sorriso, que a ideia não era ruim, mas que o gasto seria um pouco maior do que o planejado.
Ele me respondeu calmamente que não, que uma semana em SC ou em outro lugar, me sairia quase elas por elas.
No mesmo momento, ele quase mais impolgado que eu, tirou de uma de suas gavetas secretas o mapa do Brasil e começamos a escolher o meu destino.
Viajar sempre foi uma das grandes alegrias da minha vida. Conhecer pessoas, lugares e culturas diferentes é algo que ninguém tira de você. É uma escola prática!
Meu pai sugeriu, entusiasmado, que eu fosse para Porto Seguro, no entanto, o que eu não sabia era que me apaixonaria pelo deslumbrante visual de Porto de Galinhas. 
E foi isso que aconteceu: Ao chegar na agência de turismo, fui apresentada a destinos paradisíacos, dignos de sonhos. Me animei com muitas das opções apresentadas. Recebi umas revistas e as levei para casa para estudar o meu destino. Confesso que meu coração se dividiu ao ver um lindo e luxuoso navio.
Sim, eu quero muito fazer um cruzeiro, mas ainda não será dessa vez.
O balneário de Porto de Galinhas localiza-se no Litoral Sul de Pernambuco e me garantiram ser o mais badalado do país, também pudera, com tantas belezas naturais, é praticamente impossível não se encantar.
Então é isso! Passagem comprada, coração acelerado e empolgação mil.
Embarco dia 3 de fevereiro em busca da realização de mais um sonho, e com essa realização, deixarei um pouquinho de mim em Pernambuco e trarei muito do que verei para o Rio Grande do Sul.



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Me diga baixinho...

Dedico essa pequena poesia a todas as pessoas que estão aguardando alguma decisão ou um simples sinal, de alguém especial.

Me diga baixinho tudo o que eu quero ouvir
Me abraça, me faz sentir que valerá apena recomeçar
Me diga baixinho
Que também sonha comigo
Que quer ser mais que um bom amigo
Que meus olhos te perseguem, te dão colo, te dão abrigo
Fala prá mim, que o meu sorriso não sai da tua mente
Que são os meus lábios que te atraem involuntariamente
e que te punes por não saber o que quer.
Me diga baixinho tudo o que devo fazer
Porque fico aqui, perdida sem entender
Se o correto é ouvir, ou parar de vez de querer
Não me faça esperar tanto assim
Eu quero saber todos os seus segredos, sim!
Dá uma fugidinha pro lado de cá
Esquece o passado, esquece os problemas, larga tudo lá
Escreve uma nova história
porque o final ninguém pode prever
Não se pode fechar o livro
Antes da magia acontecer
Me diga baixinho...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Falta de amor

Acordar e perceber que seu coração amadureceu, endureceu e se tornou mais seguro, assusta.
Conforme os anos vão passando, os príncipes que antes víamos nos contos de fadas e almejávamos em nossas vidas, começam a se transformar em sapos, e a procura pelo homem ideal começa a se tornar algo obrigatório, quase que imposto pela sociedade.
"Tirou a sorte grande", é sinônimo de expressão clichê de se ouvir, para aquelas mulheres que conseguem encontrar sua cara metade, que, perante a sociedade, se comporta de forma idônea, com princípios e valores.
Além da busca desorientada pela "tampa" da panela, ainda existem as "bruxas" malvadas que não podem com a alegria alheia e passam grande parte do tempo, “agourando” a felicidade, a cumplicidade e o amor do casal.
Não existe neste mundo, creio eu, um só ser que seja o tempo todo, príncipe ou princesa de conto de fadas. Um só ser que jamais tenha pecado, jamais tenha errado e jamais tenha, nem que por um segundo, omitido alguma coisa. As princesas obedientes que viviam a procura do homem certo para, mesmo sem conhecer plenamente, se aventurar numa história de amor eterno, não existem mais.
A moda agora é conhecer todos os homens possíveis e escolher aquele que possui o melhor cheiro, o melhor carro e a carteira mais recheada.
O amor deu lugar a vaidade e ao status. Ficou perdido no vento e acontece somente quando ambas as partes se descuidam, afinal, ser fiel, constituir uma família, construir um lar, é sinônimo de loucura, caretice e gozação.
Eu não faço ideia de como as coisas serão nessa próxima década, mas eu banalizo as coisas fúteis e a falta de amor!
Já o amor, a cumplicidade e o companheirismo, esses eu não banalizo, esses eu quero e muito pra mim, de forma natural, bem como acredito que tenha que ser.
E vocês?