domingo, 19 de setembro de 2010

Não se acostume com o que não te faz bem

Vocês, assim como eu, devem navegar por sites de relacionamento. A frase que ilustra o título deste post me chamou atenção e estava em dois perfis do orkut, de uma grande amiga e de uma conhecida minha.
Assim que li, pensei: É verdade, nos acostumamos a conviver com pessoas que não nos fazem bem.
Nos acostumamos com as facilidades, com a rotina e com a certeza que bem ou mal, não estaremos completamente sozinhos.
Mas o que é estar sozinho?
Podemos estar rodeados de pessoas que nem sempre nos sentimos acompanhados.
Ter alguém é muito mais que estar ao lado, fisicamente, de alguém.
Nos acostumamos a relevar, acompanhar e conviver com coisas que nem sempre são as que realmente desejamos.
Por que nos deixamos levar?
Simples, porque temos medo! Medo de ficarmos só, de não encontrarmos a pessoa dos nossos sonhos... O que não percebemos é que as pessoas que não nos fazem bem, com o tempo vão nos impedindo de sonhar, de acreditar que sim, somos capazes de muito mais. Vão nos diminuindo, as vezes sem o propósito de tal, e as vezes com total intenção de fazê-lo.
Sentimentos são complicados, ninguém pode ou deve manipular suas decisões, mas procure ouvir, mesmo sem concordar com o que as pessoas falam, quem está de fora, sempre consegue ter uma visão diferenciada dos fatos, e quem gosta de você, quer apenas uma coisa: Que sejas feliz! Lute por isso acima de qualquer coisa, porque ser feliz deveria ser o principal objetivo de vida de qualquer um, mesmo que para isso, você perca a aparente segurança que te prende no momento. Tenha uma visão de futuro, esqueça essa história do aqui e agora, a vida não é uma brincadeira, viver é coisa séria e essa gangorra que vai e volta precisa estar equilibrada, afinal, ninguém quer permanecer por muito tempo, do lado de baixo.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O veneno está em todo lugar

Vivemos numa década onde dificilmente poderemos contar em mais de uma mão, a quantidade de amigos que temos. Refiro-me aos amigos mesmo, aqueles que nos ligam para saber como estamos, que pensam em nós durante o dia e que procuram estar perto sempre que podem.
A outra classificação, a de “parceiros”, essa, cada um de vocês deve ter dezenas. Parceiros são ótimos para nos acompanharem nas festas, nos encontros casuais, nas curas de porre e até na novidade avassaladora que tocou nosso coração naquela noite de sábado.
Acontece, que amigo mesmo, é aquele que supera tudo que é passageiro. Supera uma briga, uma confusão, um problema e até um veneno destilado.
Além de estar difícil de encontrar pessoas que nos valorizem, ainda é difícil mantê-las perto de nós!
Já repararam o número de coisas absurdas que ouvimos? Às vezes não prestamos atenção, mas a sociedade esta envenenada, ninguém mais se preocupa com o outro. A preocupação gira em torno de cada um, como se vivêssemos em isolamento. Isolamento de idéias, de sentimentos e de amigos!
Este veneno está presente em todos os cantinhos, em todas as pessoas e torna-se mais ofensivo, quando não conseguimos medir nossas palavras e ocultamos certas verdades, por coisas que ACREDITAMOS ser verdade.
Todos temos dois lados, isso é fato! Não pense que você não tem defeitos e que por isso é incapaz de destilar seu veneno, incapaz de ferir quem tanto te quer bem.
O veneno é lançado em um momento de carência, de curiosidade, de ambição, de ira e principalmente no momento em que o centro das atenções deve se virar para nós.
Lamentavelmente, algumas pessoas não conseguem controlar seus impulsos e acabam falando mais do que desejam, mais do sabem e mais do que deveriam.
Observe o veneno dos outros e cuide para que o seu próprio veneno, não se torne maior que você! Porque se isso acontecer, além dos amigos, nem os parceiros vão querer partilhar da sua companhia!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Alguém deve saber

Sabe quando você se esforça ao máximo para tentar ajudar ou facilitar a vida de alguém?
Quando você passa por certos valores, rigores e até esquece da educação que recebeu para tentar se tornar mais próxima da pessoa que quer fazer bem?
Pois é, primeiro você faz isso por você, porque você é assim! Se sente feliz em fazer alguém feliz, em dar segurança, proteção, mostrar o caminho para a tal pessoa que parece perdida.
Depois, você faz pela pessoa com a convicção que ela conseguirá a partir de agora sozinha, que você só deu aquele empurrãozinho necessário.
E depois, você faz pelos outros que convivem com esse tal indivíduo.
O problema é que você que está no inicio da fila, muitas vezes não é reconhecido, e nem lembrado.
E pior, você percebe que por mais que a pessoa tenha seguido seus "conselhos", ela não vai mudar! É dela ser assim!
E não há nada que você possa fazer, que ela não pensará nem parecido com o que você pensa.
Além da tal pessoa não acordar pro mundo, ela ainda não te valoriza pelas "ajudinhas" diárias.
E aí vem a pergunta que não quer calar: Será que alguém viu o que você fez? Será que alguém prestou atenção nas mudanças que ocorreram?
Normalmente ninguém vê! E se vê, não fala!
Na real, o importante é termos em mente o que estes momentos bons fizeram dentro de nós!
Claro que a opinião dos outros importa, mas o que vale mais é o que você pode fazer sempre, primeiro por você e depois por quem você julga merecer.