sexta-feira, 16 de julho de 2010

confiança

...Essa palavra que utilizei como título do meu texto, essa mesma sem destaque, sem letra maiúscula, sem estar em caixa alta, essa tão insignificante perante tantas outras existentes no dicionário. É dela que quero falar.
CONFIANÇA! Com toda certeza, muitos de vocês, assim como eu, aprenderam que devemos, no decorrer de nossas vidas, trilhar caminhos que de alguma forma nos façam bem, nos tragam algo positivo e nos façam, no mínimo, aprender o que não devemos mais fazer.
Ao andarmos por este caminho, que começa na infância quando confiamos que nossas mães nos alimentarão quando tivermos fome, que nossos pais nos protegerão quando temermos e que o restante de nossa família estará sempre conosco se acaso precisarmos, é neste caminho que aprendemos a confiar e nos tornarmos confiáveis. Aprendemos a confiar desde bebês e desde já também, sofremos quando alguém, por algum motivo, nos falta.
A confiança, como todos os outros processos sugeridos pela vida, é algo gradativo, algo que o tempo vai nos proporcionando, nos fazendo perceber no que, e em quem podemos confiar.
O problema surge, quando alguém resolve quebrar a corrente. Sim porque poder confiar no próximo deveria ser uma corrente!
Quando uma pessoa que consideramos resolve não nos proteger como imaginamos, resolve não nos dar o suporte que precisamos ou na pior das hipóteses, resolve burramente nos faltar com a verdade! Bom, aí sim essa palavra tão "normal" torna-se o pior dos sentimentos.
Nada no mundo existe sem confiança. Não se trabalha sem confiança, não se tem amigos se não há confiança, não se namora, noiva, casa e constitui uma família sem que ela esteja fortemente presente na vida das pessoas.
E a corrente que é quebrada, dificilmente volta a ser reconstituída, e se por persistência, a reconstituição der certo, fique atento... É exatamente alí, o seu ponto mais sensível, o que facilmente poderá se romper.

4 comentários:

  1. por mais confiantes que tentamos ser, sempre há desconfiança, pode ser inconsciente!! um dia alguém mentiu, até nossos pais, minha mãe dizia que não botava tal fruta na minha batida mas eu via as cascas no lixo e sentia gosto tbm, são coisas pequenas perto das coisas da vida, por mais que se ame alguém e se queira confiar, algumas dúvidas aparecem e as vezes viram um tormento... o que quero dizer com isso? a vida me ensinou a não confiar de mais ou então o tombo é grande, um pouco de pé atrás não faz mal a ninguém... Bjus Cris ótimo Post

    ResponderExcluir
  2. Na verdade, se soubéssemos o quão importante significa a palavra CONFIANÇA dentro de relacionamentos amorosos, familiares e entre amigos, iríamos tentar ao máximo não errar com quem amamos.Por mais que houvesse algum deslize, a confiança é cruscial para que se tenha respeito, amizade e outras coisas que não deixam de serem importantes para que um bom convívio perdure.

    ResponderExcluir
  3. Não concordo com o Rafael. Acredito que confiança se cria ao longo do tempo. Conhecemos pessoas e conforme sentimos o quão sinceras elas são, passamos a confiar. óbvio que estou falando de mim e outros que pensam e agem igual, pois nem todos pensam da mesma forma. Mas a questão é que não deixo de confiar inteiramente por 'medo' de me decepcionar. Tenho amigos que sabem tudo que acontece na minha vida e confio neles até que me provem o contrário. E se acontecer a decepção, não irei me arrepender de ter depositado tal confiança, pois o errado não sou eu em confiar, mas sim os que não corresponderam. Respeitar a confiança ou não, é uma questão de princípios e respeito que adquirimos com o amadurecimento. Ótimo Post Cris. Bjos

    ResponderExcluir
  4. A confiança nada mais é do que o reflexo das nossas atitudes para com os outros, e vice-versa. Ser confiável é uma questão de índole, postura e atitude. Não é algo para de vez em quando, e sim para todo o sempre, como todos os bons sentimentos, por sinal.
    Concordo com os outros, bela reflexão.

    Beijo!

    ResponderExcluir