Mais e mais amor

As vésperas do dia dos namorados há quem se deprima, quem se entristeça, quem corra atrás do tempo perdido, quem lute por um recomeço, quem festeje o término e também, em raros casos, quem comemore verdadeiramente o fato de estar namorando!
Esta data criada por publicitários inteligentes, serve também, teoricamente, para reascender a chama do amor.
Existem diversas situações sobre o real ato de namorar. Porém, há muito tempo me bate uma dúvida:
Será que ainda sabemos namorar?
Às vezes me parece que não!
O mundo tem mudado tão rápido e vêm nos impondo conceitos de uma forma tão massiva que às vezes, quando percebemos, já estamos fazendo o que todo mundo faz, sem ao menos pensarmos se é isso mesmo que querermos.
Questionamentos do tipo: Devo beijá-lo no primeiro encontro? Já viraram coisas pré-históricas. As coisas estão tão evoluídas que não transar na primeira noite, para muitos, é quase motivo de piada.
Mas e aí? Será que é isso mesmo que importa? Será que é isso mesmo que queremos?
Alguns instantes com alguém desconhecido?! Na minha concepção, definitivamente não!
Se o problema, antigamente, girava em torno dos homens que não conseguiam ver uma mulher sem desejá-la sexualmente, hoje, pelo que posso notar em festas, a realidade é outra. São as mulheres, muitas vezes ainda meninas, que desejam os homens, também, em sua grande parte, ainda meninos, a irem além do que a própria maturidade pode levar.
Eis a pergunta: O que fazer?
Para as meninas, uma afronta se os tais meninos as negam.
Para os meninos, um risco, pois são motivo de piada perante seus amigos. Afinal, toda pessoa que nasce com órgão reprodutor masculino, não pode perder uma oportunidade!
Onde já se viu!?
Ridículo! Absurdo!
Onde estamos? Em um século onde amar virou motivo de risada e onde tudo que é importante se volta em torno do sexo!
O sexo é ótimo, maravilhoso, mas seu prazer é do tamanho de sua responsabilidade.
É inadmissível ver “crianças” trocando escolas por bebês.
É inaceitável perceber que os exemplos que nos cercam esqueceram os valores morais e até mesmo a compostura.
Posso parecer mega careta no que estou escrevendo, mas... infelizmente, dá medo de colocar, futuramente, filhos no mundo, pois se o ritmo permanecer assim, o amor vai dar lugar a promiscuidade e assim, logo logo, nós seres humanos, seremos chamados de seres sexuais, porque perderemos o que temos de mais precioso, a humanidade.
Antes de concluir, reforço que não sou contra o sexo, nem contra qualquer tipo de amor! E é esse o ponto. Não estou dizendo que as pessoas devam fazer menos sexo. Estou tentando mostrar que devemos sim, fazer MAIS E MAIS AMOR!
E agora sim, para finalizar, acabei de criar mais uma data comemorativa no calendário: FELIZ DIA DO AMOR!